MINHAS FRASES DELES

Como diz Passarinho, vulgo Aline: Ieé?

Como diz Saadia: "Botei prá lá e se saí"

Como diz Ivani: "Não justifica"

Como diz Silvana: "E os 90 reais, ninguém viu"

Como diz Soraia: Novidade: A primavera é uma das quatro estações do ano

Como diz Rude: Quem sabe um dia a gente se odeia ¬¬

Como diz Carol: Como pode uma garota chique, linda, loira, natural de Brumado e com R$90,00 no bolso gostar de Dejavu?

Como diz Claudia: "Não estou afim de malcriações"

Como diz a Mãe de Meg: Cadê seu amigo Raj?

Como diz Tâmara: "R-I-D-I-C-U-L-O"

LA PAZ - TITICACA - CUSCO - MACHU PICCHU Bolívia e Peru, de 18 de setembro a 7 de outubro de 2008

Fala, galera!!
Mais um relato de um viajante nato, assim como eu! Leia e viage nas aventuras do amigo Tobias do Paraná.
**************

Meu nome é Tobias (apelido Totô), tenho 27 anos (26 durante a viagem), moro em Curitiba e tô aqui pra contar sobre a viagem que eu e meu amigo Fernando (vulgo Desembarga ou Ferdinand), também com seus 26 (hoje também já um véio de 27) e de Curitiba, fizemos recentemente pela Bolívia e Peru.

E faço isso por dois motivos:

1º) pra deixar registrado também em palavras tudo que rolou na viagem e assim ter mais uma forma de lembrança de toda a experiência vivida durante esses 20 dias;

2º) pra deixar minha mais que devida contribuição em forma de agradecimento a todos que fazem este site ser o que é: um verdadeiro e ótimo guia de viagem.

Já adianto que vou escrever e postar aos poucos, em capítulos, porque pretendo inserir no texto, além do relato-diário propriamente dito, todas as dicas e informações - incluindo preços atualizados - que conseguir lembrar.

Outra coisa é que somente vou apontar dados históricos quando julgar indispensáveis pro entendimento do trecho em questão. A idéia não é, definitivamente, produzir uma mini-aula de história.

Também quero desde já pedir desculpas pelos palavrões (tentarei evitar), pelos inevitáveis apontamentos pessoais que muita gente vai ficar sem entender (afinal, como já dito, isto é também uma lembrança pessoal) e pelo tamanho do relato, que já percebi que não vai ser dos menores. Tomara que tenham saco de ler.

Enfim, espero conseguir fazer um texto detalhista e informativo, mas ao mesmo tempo bem dinâmico e divertido. Vamos ver o que vai sair aqui.

Foi pensando naquele segundo motivo ali de cima que desde o início do planejamento da viagem já fui deixando anotado todo tipo de informação que poderia repassar quando chegasse a hora de fazer minha parte por aqui, ajudando futuros mochileiros com destino a Bolívia e Peru da mesma maneira como outros tantos me ajudaram quando eu precisei.

A verdade é que quase toda a nossa viagem foi montada com base no conteúdo então existente neste site. Por isso, a partir de agora, começo a pagar pelos serviços que me foram tão bem prestados aqui.

DICA :arrow: A MELHOR DICA DE TODAS: A grande dica da viagem, por isso também a primeira. Fale com o povo, com os outros turistas, com os vendedores, com os guias e com todo mundo que encontrar. Não sabe espanhol? Nem inglês? Não dá nada!! É tímido? Dê um jeito de esquecer a timidez no Brasil!! Seja sempre educado, simpático, alegre e atencioso. Vá por mim, converse, troque idéias, faça amigos e depois veja como isso terá feito toda a diferença na tua viagem e na tua vida!!

05 de agosto a 18 de setembro
OS PREPARATIVOS


O primeiro passo, depois do “eu vou!”, é pesquisar sobre como se preparar pra viagem, começar o planejamento.
No nosso caso, conversando durante um almoço no dia 05 de agosto de 2008, o Desembarga soltou que queria ir pra Machu Picchu lá por meados de outubro, numa viagem de uns 15 dias. Na mesma hora topei ir com ele e na tarde desse mesmo dia já estávamos pesquisando sobre a viagem na internet.
Foi assim que em um ou dois dias descobrimos que não havia mais vagas pra famosa trilha inca até novembro, e devido ao trabalho só tínhamos possibilidade de viajar em setembro ou outubro. Frustração, afinal a trilha inca e Machu Picchu até então eram tidos como o ponto máximo da viagem. Mas não desistimos!! Mesmo sem trilha inca decidimos manter a viagem, deixando em aberto essa parte do roteiro, pra quem sabe conseguir duas vagas em cima da hora ou então fazermos uma das outras tantas trilhas que levam a Machu Picchu.
Assim, faltava definirmos o período da viagem pra, a partir das datas, planejarmos todo o resto. Eu poderia pegar meus 13 dias de férias quando quisesse, mas o Ferdinand dependia de uma definição das férias do Bigode – o chefe dele, um Desembargador também conhecido pela alcunha de Musta (contração aportuguesada para moustache que, pra quem não sabe ou não lembra, nada mais é do que bigode em inglês) – pra saber quando poderia viajar.
Caraca, e como demorou pro Bigode decidir quando sairia de férias!! Como não podíamos ficar esperando a boa vontade do Musta pra correr atrás de todo o resto, continuamos com os preparativos.
Até então (uns 5 dias depois do “dia do vou”) já havíamos reunido bastante informação: o clima (tempo) que provavelmente encontraríamos durante a viagem; as maneiras de chegarmos até os destinos; o que poderíamos fazer por lá; onde dormir; o que teríamos que indispensavelmente levar; quanto esperávamos gastar; dicas de segurança, alimentação e saúde; etc.
Com base em tudo isso, montei (no Word) um esboço de roteiro que a partir de então seria trabalhado até chegar a sua forma final. No roteiro fui colocando tudo que queríamos fazer em cada lugar. Também fiz uma lista de tudo que teria que levar, e fui acrescentando ou tirando coisas à medida que obtinha mais e melhores informações.
Agosto foi o mês em que resolvemos quase todas as pendências pra poder viajar. Tomei a vacina contra a febre amarela. Comprei um par de botas de hiking/trekking. Comprei dólares americanos e um money belt. Fiz um Visa Travel Money. Solicitei um cartão de crédito internacional. Habilitei meu cartão do banco pra poder fazer saques e usar o débito no exterior. Pedi pra um dos meus melhores amigos, que tava morando em NY e é fotógrafo profissional, escolher, comprar e me trazer uma câmera digital de responsa (valeu, Peixe!!). O Ferdinand, claro, também fez tudo que precisava, ao tempo e modo dele.
Mas as grandes notícias vieram quase no final do mês, lá pelo dia 22.
A primeira foi que finalmente o Musta (na verdade a mulher dele) decidiu quando sairia de férias, e assim pudemos definir as datas da nossa viagem e requerer nossas férias. Partiríamos de Curitiba no dia 18 de setembro à noite e estaríamos de volta no dia O7 de outubro pela manhã. 18 dias inteiros, mais uma noite e uma madruga!! Massa!!
A segunda foi que “descobri” uma trilha alternativa pra chegar a Machu Picchu gastando menos de um quarto da grana que gastaríamos pra chegar pela trilha inca. Essa foi dica de uma amiga minha que tinha ido pra lá em julho de 2007 (boooaaa, Caro!!). Depois, pesquisando, acabei achando um roteiro dessa trilha alternativa em inglês (fiz uma tradução livre que postarei no momento oportuno).
Aí o problema passou a ser colocar na cabeça do Desembarga, que queria fazer a Salcantay, que pelo tempo e pela grana esta trilha alternativa era nossa melhor opção. Depois de um tempo consegui convencer o guri. Show de bola!! O roteiro aos poucos ia se definindo.
Mas o mais foda de toda essa confusão das datas é que por causa da demora da mulher do Bigode em decidir pra onde iriam nas férias, acabamos perdendo uma passagem de Lima a Curitiba, pela Gol, que tava pela metade do preço e nos daria uns dois dias a mais no Peru. Pô, Musta!! ::carai:: Sacanagem, hein?!
A idéia inicial era fazer toda a viagem por terra (ônibus, trens, táxis, vans, caminhões, motos, bikes, cavalos, burros, lhamas e caminhadas), mas com as pesquisas descobrimos que tínhamos pouco tempo pra isso, então tivemos que colocar alguns trechos aéreos no roteiro, sempre procurando o melhor custo-benefício, ganhando o maior tempo com o menor gasto possíveis.
Com datas e trechos definidos, nosso itinerário seria o seguinte:
- 18/09 – Curitiba/Campo Grande/Corumbá (avião e bus);
- 19/09 – Corumbá/Puerto Quijarro/Santa Cruz de la Sierra (táxi e trem);
- 20/09 – Santa Cruz de la Sierra/La Paz (busão);
- 23/09 – La Paz/Copacabana (van);
- 24/09 – Copacabana/Puno/Cusco (van e bus);
- 28/09 – Cusco/Águas Calientes (busão, van e caminhada);
- 30/09 – Águas Calientes/Cusco (caminhada, van e bus);
- 02/10 – Cusco/La Paz (ônibus);
- 06/10 – La Paz/Puerto Suarez/Corumbá/Campo Grande (avião, táxi e bus);
- 07/10 – Campo Grande/Curitiba (avião).
Putz, no nosso roteiro não colocamos o Salar de Uyuni nem as Líneas de Nazca. Também ficaram de fora cidades como Cochabamba, Potosí e Sucre, na Bolívia, e Arequipa e Lima, no Peru. E ainda San Pedro de Atacama e o deserto, já no Chile. Fazer o quê?! Pra ver e fazer tudo que gostaríamos por aquelas bandas seriam necessários uns 30 dias e um punhado de dólares a mais, e só tínhamos 20 dias e, no bolso, grana contada!! :(
E assim continuamos arrumando o que ainda faltava pra que pudéssemos nos mandar dia 18. Mas ali pelo início de setembro estourou a crise política na Bolívia. E com a crise vieram os protestos e conflitos nas ruas e o fechamento das fronteiras e estradas. Fueda!!
O que entendi dessa zona toda, em resumo, foi o seguinte: a Bolívia pobre, representada pelo governo federal (Evo e sua turma) e por uma boa parte da população mais humilde, de origem andina, concentrada no Departamento de La Paz, a oeste do país, querendo uma nova Constituição com maior centralização do poder nas mãos do governo federal, e a Bolívia rica, representada por grandes produtores e pelos governos departamentais do norte e do leste boliviano, querendo manter e até aumentar a autonomia dos Departamentos ameaçada pela nova Constituição proposta por Evo e, obviamente, querendo “Evito” fora do poder!!
Apesar das péssimas notícias, novamente decidimos manter os planos. Fomos acompanhando a crise e ao mesmo tempo seguindo com a correria pra deixar tudo pronto. Todas as passagens foram compradas.O cartão de crédito e minha camereta chegaram. Fiz um seguro de viagem. Ganhei mais umas doletas de presente. Emprestei de um amigão uma mochila (grande Samuca!!). Com outro consegui o livro As Veias Abertas da América Latina, do uruguaio Eduardo Galeano (muchas gracias, Gilberto!!). E da namorada perfeita peguei uma lanterna power, toalha super absorvente e protetor solar labial.
Tive ainda que trocar a bota, porque um dos engates do cadarço veio quebrado. E desisti dos Lonely Planet que tinha pensado em comprar, já que não mais seriam necessários depois de todas as informações que consegui juntar com as pesquisas na internet. Na 4ª à noite, um dia antes da viagem, fui selecionar as músicas que queria levar comigo. Acabei colocando no iPod tudo que eu tinha, mas sabendo que, com exceção de uma única música de outra banda, que já tinha lugar cativo na viagem, dificilmente iria escutar algo que não fosse dos bons e velhos Stones!!
Só faltou pegar a famosa “amarela”, a imprescindível carteira internacional de vacinação. Enrolei, enrolei e quando vi já era 5ª feira, 18 de setembro. Tive que ir pela manhã ao mesmo aeroporto em que à noite sairia nosso vôo só por causa da “amarela”, que é branca!!
À noite, já de volta ao Afonso Pena (aeroporto internacional de Curitiba localizado em São José dos Pinhais!!) e com a crise boliviana num momento mais tranqüilo, fizemos o check in, comemos um lanche, compramos umas palavras cruzadas e às 21:55 (com 10 minutos de atraso) nosso aviãozinho da TRIP decolou rumo a Campo Grande. Tesão!! Começou a trip!!

DICA :arrow: TRILHA INCA: Se quiser fazer a trilha inca tradicional, se ligue que nela são permitidas apenas 500 pessoas, incluindo guias, ajudantes e carregadores (isso deixa + ou – 150 vagas pra turistas). Então, pra conseguir uma vaguinha é preciso reservar com bastante antecedência (de 1 a 3 meses, dependendo da época do ano). Ah, e custa caro, de 160 a 220 doletas!!
Veja a disponibilidade de vagas pra trilha inca neste site:
http://www.incatrailreservations.com/inca_trail/inca_trail_permits_4days.html

DICA :arrow: VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA: A vacina contra a febre amarela é obrigatória pra viajar ao Peru e a Bolívia. Tem prazo de validade de 10 anos, mas deve ser tomada com no mínimo 10 dias de antecedência à entrada em qualquer destes países. Vale o dia da vacina, e não o dia em que se faz a carteira internacional.
Veja onde conseguir sua “branquela” neste site:
http://www.anvisa.gov.br/paf/mapa/lista_postos_.pdf


SEMANA QUE VEM TEM MAIS

Viajar, isso é cultura.


A partir de hoje (21) vou publicar uma série de relatos de viajantes mochileiros, como eu, rss. Saca só o relato editado pelo Augusto, que percorreu quatro países em 17 dias: Uruguay, Argentina, Chile e Paraguay.

Leia sem moderação:


Minha primeira Mochilagem Internacional começou com os nervos a flor da pele. Meu primeiro vôo partiu de Uberlândia-MG a Congonhas-São Paulo as 7:15 debaixo de um toró de chuva e chegou as 8:05. Não poderia ter nenhum imprevisto, pois meu próximo vôo com destino a Porto Alegre saindo de Guarulhos saia as 11hs e eu tinha de estar lá no Maximo ate as 9:30 hs.

Muitos amigos diziam que eu não conseguiria pegar minha bagagem em Congonhas e chegar a Guarulhos em tão pouco tempo. Pois pegaria engarrafamentos, possíveis acidentes de transito, enchentes; enfim, eu estava enrolado. Pois se perdesse o vôo teria de gastar muito $$$ pra remarcar para outro horário.

Mas consegui pegar minha bagagem em pouco mais de 5 minutos, peguei o ônibus da Gol e cheguei a tempo em Guarulhos. Como meu vôo para Porto Alegre tinha como destino final, Montevideo-Uruguay, o check-in era demorado e tinha de ser feito 2 hs antes da partida.
O vôo saiu as 11hs e o avião estava lotado de Uruguayos.

Desci em Porto Alegre e fiquei por ali mesmo no aeroporto, almocei e fiquei passeando nas lojas. Depois peguei um táxi rumo a Rodoviária. E que porcaria de rodoviária a de Porto Alegre ::bad:: . Velha, cheia de lojinhas. Parece a antiga rodo de Caldas Novas-GO. Uma pena, pois Porto Alegre é uma bela cidade ::cool:: .

As 20:30 hs fui pegar o meu ônibus que ia até Punta del Este no Uruguay. Logo de cara tive uma surpresa ::ahhhh:: , o motorista conferia a passagem e nos entregava uma caixinha que continha um lanchinho: Suco,Bolachas,Bolinho,etc... Pra mim foi uma surpresa, pois nos ônibus daqui do Brasil não ganhamos nem bom dia das empresas.

Outra coisa interessante, é que os ônibus são bastante aconchegantes, com bastante espaço. Pouco mais de 30 passageiros. Ao contrario dos nossos que enfiam ate 46 ::otemo:: .
Viagem super tranqüila. Paramos somente na Aduana Uruguaya, e nem descemos, apenas o motorista com nossos documentos. Passamos por diversas cidades já no Uruguay. Cidades pequenas, algumas pobres. Notei que as casas residenciais de lá são mais baixas que as nossas e os telhados de um material parecido com folha de Zinco.

No meu Orkut criei uma sessão com as fotos de minha viagem, basta acessar e ver:

http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=733248279942168923&aid=1240379006

1º dia Punta del Este Uruguay
Cheguei a Punta del Este as 8 hs e deixei as malas no Guarda Volume da Rodo e fui dar uma volta. Ao sair da Rodo fui a famosa Manos de Dios :


Fui ate o Hostel Punta del Este que fica a 5 esquinas dali. Quando cheguei notei que era uma casa de dois andares tipo chalé. Falei com um cara que trabalhava lá e combinei que voltaria após o meio-dia, que era quando se faz o check-in/out. Dali fui a Playa Elmir, Playa dos Ingleses, El Faro, la Mansa, depois fui a Marina que é um show.


Depois fui com meu VTM-Visa Travel Money a um banco e saquei uns Pesos Uruguayos. ::otemo:: Show de bola este cartão. Pois vc compra em qualquer loja que aceita Visa e retira moeda local na maioria dos bancos mundo afora.

Andei na orla onde tinha muitas mansões sem muros, e carrões na garagem. Coisa de primeiro mundo mesmo. Cidade super limpa. Segura. Fui a um supermercado e comprei frutas e água. Depois fui a rodo pegar a bagagem e dar entrada no Hostel.

O Hostel Punta del Este é simples, poucos quartos, bem fraquinho. Mas como eu queria apenas um lugar pra dormir, estava ótimo. A noite fui dar um passeio, as lojas fecham tarde e tem algumas que nem fecham. Fui ao Conrad Casino por volta das 23hs:

Muito legal o Conrad. Tudo muito chick. Cheio de bacanas e madames. Entrei, comprei umas fichas em Dólar e fiquei olhando a galera jogar. Tem muitas maquinas Caça-Niquel e varias mesas de Poker, Black Jack,etc... Joguei umas fichas nas maquinas e como sempre, as maquinas nos dão algumas fichas e no fim das contas, come todas nossas moedas. Mas valeu demais. Depois na saída tinha uma banda cantando musica em estilo Flash Back. Fiquei por ali assistindo a apresentação. Era umas 2 da manha e fui dormir.


2º dia Punta rumo a Montevidéu

Como eu tinha andado muito e conhecido toda a cidade de Punta del Este resolvi então ir a Montevidéu e com isso ganhei 1 dia que poderia gastar em outro destino. Peguei um ônibus logo cedo e fui a Montevideo. A viagem leva pouco mais de 1 hora e passa por lugares muito bonitos, com mansões e casas rurais, parecido com as Quintas Portuguesas.

Chegando a Montevideo, uma capital antiga, com prédios antigos e muito agitada. Peguei um táxi, com um ótimo preço por sinal, andamos muito e paguei o correspondente a R$8,00. Achei barato demais e chegando a Plaza Independência onde fica o Hostel Che Lagarto, não conseguíamos achá-lo. O motorista do táxi foi super gente fina (como todos os Uruguayos) e no fim achamos o hostel.

Chegando la o Che Lagarto de Montevideo é muito doido (como todos os Che Lagarto). É um prédio antigo de vários andares. Decoração muito maneira, cores vivas, dormitórios muito aconchegantes, recepção com bar, internet, sinuca,etc...

Por volta do meio dia fui dar um role por ali e resolvi almoçar. Passando por um restaurante em frente a Plaza Independência li numa placa que tinha Arroz a Grega com Papas Fritas (Batatinha Frita). Pensei, legal, vou comer o grude.

O garçom me atendeu bem demais e pedi o tal Arroz a Grega. Pedi uma Coca e ele começou a servir. Pos um prato com um bife, com mussarela derretida e ervilhas com um molho gostoso demais. Depois veio as Papas Fritas. Fiquei esperando o tal Arroz, pois já fazia 2 dias que só comia pizza e frutas. E nada do garçom trazer o arroz. Então comecei a comer as batatas e o bife. E nada do garçom trazer o arroz. Só então descobri que o tal Arroz a Grega não vem Arroz. Que sacanagem, que presente de Grego...hahaha ::lol4::

Depois fui passear na Av 18 de Julio. É a principal avenida de Montevideo. Muitas lojas. Transito pesado. Passei em algumas sapatarias e vi vários tênis com preços bons. Tênis que no Brasil custa 450,00 la encontrei por 180,00.

Comprei um cachecol do Peñarol para levar pra meu irmão de presente a 250 Pesos Uruguayos. Depois fui trocar uns Dólares numa rua tipo calçadão ali próximo a Plaza.Um local chamado Cidade Veja, lugar cheio de bares e Pubs. Muito calmo e bonito, lembrei-me de Paris. Embora nunca tenha ido lá.

A noite fui nas tal Bolicherias, que não tem Boliche. São na verdade bares, pizzarias, com show ao vivo em algumas delas. Sempre cheia de gringos. Tomei uma Pilsen e fui dormir.

3º dia Montevideo

Acordei cedo e dei umas voltas pelos arredores do Hostel. Fui ao Porto onde tinha muitos navios de carga, com muitos contêineres. Tinha também um píer com muitos pescadores e crianças. O tempo começou a fechar e resolvi voltar pro Hostel.

A noite peguei um táxi e fui num Shopping muito legal. Ele é localizado numa antiga Prisão. Um baita shopping com muitas lojas, supermercado, lanchonetes,etc... Grande demais. E caro demais também.


4º dia Montevideo rumo a Buenos Aires-Argentina

Acordei cedo e fui pra rodo pegar um ônibus com destino a cidade de Colônia del Sacramento.
Em Colônia, após 2 hs e meia de viagem, comprei passagem no Buquebus para Buenos Aires. Ele partiu as 14:00hs e chegamos 1 hora depois.

O tal Buquebus é bom demais. Tudo muito chick. Tem lojas dentro. Poltronas grandes e confortáveis. Tv interna. Dois andares. Parecia um mini-Cruzeiro. Chegando a Buenos Aires, o calor estava escaldante.

Então peguei um táxi rumo ao Hostel Che Lagarto no bairro de San Telmo. O táxi passou por diversos monumentos e prédios famosos e depois de uns 20 minutos chegou no Hostel.
O Che Lagarto de Buenos Aires é também um Pub. Serve Chopp, lanches,etc...

Como era terça-feira, descobri no Hostel que teria jogao de futebol no Lá Bombonera. Não pensei duas vezes, arrumei outros brasileiros que conheci ali e fomos uns 15 ver o jogao: Boca Jrs e Deportivo Cuenca (Equador), jogo valido pela Copa Santander Libertadores. Pegamos vários táxis e chegamos ao Estádio. Compramos ingressos de uns cambistas por 15 Pesos Argentinos e entramos em varias filas. Numa delas, os policiais estavam fazendo revista e um deles pegou minhas pilhas da maquina fotográfica. Lá eles não deixam entrar com pilhas para que não sejam atiradas dentro de campo. Só que em minha câmera tinha mais 2 pilhas que ele não tirou.

Entrando no estádio, achei-o fraquinho. Muito pequeno. E os Argentinos são muito mal educados, não respeitam ninguém, nem as mulheres. São xaropes mesmo. ::carai:: O jogo não foi la estas coisas e o Boca ganhou por 1 x 0. Já vi jogos da Segundona do Brasil muito melhor que aquele. Mas a galera grita e torce muito. Agitam demais mesmo. Na saída foi difícil arrumar táxi para voltar, tivemos de esperar mais de 1 hora.

5º dia Buenos Aires-Argentina

Acordei cedo e fui a Casa Rosada, passei por outros locais turísticos e “tropecei” em muitos brasileiros por la. Dava pra conhecer de longe, pois as Brasileiras eram as únicas que andavam de Mini-Saias Mega curtas e Shorts Mega curtos. rsrsrs E fui para Puerto Madero. É um porto com alguns navios. Muito bonito. Parece o porto de Xangai.

Almocei num restaurante próximo ao Hostel. A tarde fui no tal Cementerio da Recoleta e andei pelo bairro que fica cheio de pessoas idosas nas praças e jardins. E que cemitério estranho. As catacumbas ficam abertas e da pra ver os caixões com os finados la dentro. Lugar muito estranho e não sei como foi se tornar ponto turístico...

A noite eu e uma turma de brasileiros e outros gringos fomos a Boite Museum que fica ali pertinho na Calle Peru. Muito doida a boite. Ela tem vários andares, o pessoal é animado e a musica é boa.A entrada foi barata:15 Pesos Argentinos . Achei caro foi a cerveja: 12 Pesos Argentinos a Long Neck.Um absurso...


6º dia Buenos Aires-Argentina

Fui a Calle Florida que fica a umas 12 quadras de onde fica o hostel. Fui a pé mesmo. A tal Calle Florida é muito grande, com muitas lojas e shoppings. Fica lotada de brasileiros e turistas.Tudo muito caro. Comprei algumas lembranças para amigos e parentes.

Fui na rodo comprar passagens para Mendoza. Aproveitei e fui de Metro. Uma brasileira me ensinou como pegar. Achei muito rápido e barato. Vale a pena. A noite participei duma festa que o hostel organizou. Na verdade foi um churrasco. Depois mais tarde comprei uma pizza num boteco que tem ali por perto. Peguei a pizza e levei pro hostel onde eu e um caro Suíço comemos a tal pizza.

7º dia Buenos Aires rumo a Mendoza
Pela manha fiquei ali pelo bairro San Telmo e mais tarde fui com o Suíço ate a Calle Florida comprar roupas pois a mala dele foi extraviada na conexão que ele fez em São Paulo. O cara estava só com a roupa do corpo. Sorte dele que estava com seus cartões de credito e $. A tarde fui pra rodo pegar meu ônibus. E que ônibus. Serviram lanche, janta. Uma beleza. Tinha tvs com tela LCD. Radio interna. Ótimos filmes. Aquilo sim é Ônibus. Estes nossos aqui são carroças. E o preço é bom também.

8º dia Mendoza

Cheguei a Mendoza bem cedinho e peguei um táxi para o Campo Base Hostel. Como o Check-in era somente as 12hs, fui dar uma volta pela cidade. Andei demais, vi muita coisa bonita, praças, lojas, avenidas, etc...Andei mais de 8km. Mendoza é uma maravilha. Foi a cidade mais arborizada que já vi na vida. Depois que dei entrada no hostel, peguei um mapa e fui dar uma volta. Fui no Parque San Martin. Que maravilha de lugar, dentro dele fui num bosque, num Clube de Regata e num campo de Golfe. Lindo de Morrer.Um paraíso. A noite comprei um passeio para as montanhas da Cordilheira dos Andes a cavalo. O passeio saiu a tardinha. Fomos a um rancho no pé das montanhas. Pegamos os cavalos e subimos morro acima. Muito legal o passeio. Tinha muito gringo e só eu de Brasileiro. Chegamos ao rancho de volta la pela meia-noite. Comemos o típico Asado Argentino com Vinho.

9º dia Mendoza
Acordei cedinho e fui novamente ao Parque San Martin. Andei demais. Fui a Universidade, a uma pista de Bicicross e depois fui ao Zoológico. E que zoológico. Muito bom. Com muitos animais. Me surpreendeu. Depois passei no Estádio Malvinas que teve partidas da Copa do Mundo na Argentina em 1978. E por falar em Malvinas, parece que os Argentinos não aprenderam nada com a besta guerra que perderam. Tudo no pais lembra Malvinas. Tem ate cidades com este nome. Tem gente que gosta de sofrer mesmo. A noite comprei passagens para Viña del Mar no Chile.Fiquei no hostel assistindo jogos de futebol e jogando um tipo engraçado de baralho que uns gringos estavam jogando. Eles ficaram surpresos, pois acabaram de me ensinar a jogar e eu ganhei deles. Depois jogamos Pebolim (tótó) e arrebentei eles. Ninguém ganhou de mim..hahahaha

10º dia Viña del Mar - Chile.
A viagem foi muito bonita, passei pela Cordilheira dos Andes. Tirei muitas fotos e filmei muito também. Na Alfândega do Chile eles são muito chatos. Tudo é revistado, passa em maquinas de Raio X. Demorou mais de 3 hs. A paisagem no interior do Chile é repleta de plantações de oliveiras, maçãs, nectarinas, pêssego, uvas, etc...
O clima estava legal, ate que ao chegar a Viña, o tempo fechou e a temperatura caiu para 11º. Só que a sensação térmica era de uns 7º ::Cold:: . Chegando na rodo peguei um táxi coletivo. Eles fazem uma linha pré determinada, como os ônibus. Paguei barato, uns 2 reais ate o Che Lagarto.
Falando em Che Lagarto, o de Viña foi o mais fraquinho que fiquei. Mas mesmo assim é bom demais. O café da manha deles é muito bom. Dei uma volta ali por perto. Fui ao Oceano Pacifico e lá tinha uma arena da TV Chilena UCTV. É que aquela semana estava acontecendo o 50º Festival Viña del Mar. Estava tendo muitas apresentações com cantores e bandas famosas, como Juanes, Santanna e Simple Red entre outras.

Dei uma volta por ali e encontrei um boteco interessante. Eles tinham 2 tvs com a transmissão de corridas de cavalos. Tinha muita gente, na maioria velhos e eles faziam apostas e ficavam torcendo pelos pangarés. Achei engraçado e tomei umas margosas ali.

11º dia Viña del Mar - Chile.
Acordei cedo e fui tentar comprar entrada para o show da noite com a Banda Juanes. Só que os que tinha disponível custava 95.000 Pesos Chilenos, por volta de R$400,00. Não tive coragem de comprar. Durante o dia andei pelo centro, pelas lojas e shoppings, troquei uns $ . À noite fui a Quinta Verganza tentar conseguir entrada pro show. Tava frio demais e não consegui achar nenhum cambista. Voltei pro hostel e no caminho comprei uma pizza. Lá no hostel encontrei outro brasileiro e ele me chamou pra tomar uns copos de Vinho nuns bares lá no centro. Tava frio demais, mais fui com ele. Fomos a um bar bem doidão e estava transmitindo o festival numa baita tv de Lcd. Só que ao invés de beber vinhos, toquei umas cervejas. O frio estava 6º .

12º dia Santiago- Chile.
Acordei cedo e fui na rodo e peguei ônibus pra Santiago do Chile. Ônibus espaçoso e confortável. Muito barato. Levou umas 3 hs pra chegar em Santiago. Lá o calor estava sufocante. Peguei um táxi e fui para o Che Lagarto. Na recepção tinha uns brasileiros dando entrada também e ficamos conversando. Comprei comida ali por perto e preparei uma salada na cozinha do hostel e almocei ali. À tarde dei uma volta ali por perto. A noite assisti jogo do Grêmio no canal Fox Sport. Tinha alguns gremistas assistindo e eu como Colorado torcia contra é claro ::lol4:: . Foi muito legal. Compramos umas margosas no intervalo do jogo e ficou ainda mais animado.

13º dia Rumo a Argentina, de Novo...

Peguei o ônibus cedo rumo a Mendoza na Argentina. O ônibus era muito bom também. O almoço servido foi excelente. Chegando a Mendoza, esperei meu próximo ônibus que ia pra Córdoba. Esta viagem foi bem demorada. Serviram janta e lanche.

14º dia Córdoba
Cheguei em Córdoba bem cedinho e já comprei passagens rumo a Puerto Iguazu. O ônibus só sairia a tarde, então resolvi dar um passeio pela Rodo, que é um shopping. Almocei por ali e por volta das 14hs peguei ônibus. Esta foi a maior das viagens de ônibus que fiz, mas foi novamente muito boa, com janta e lanches.

15º dia de volta ao Brasil
Desembarquei cedo em Puerto Iguazu ainda na Argentina e peguei um ônibus rumo a Foz do Iguaçu. A Alfândega brasileira é uma vergonha. Só desce do ônibus quem quer. Não revistam bagagens. Entra quem quer e com o que quiser. Peguei um táxi ate o Hostel Paudimar Falls. Muito legal, tem piscina e banheiros grandes. Só que só tem um PC com Internet pra todos. Os atendentes são péssimos. Nós brasileiros temos muito que aprender em questão de turismo. Os atendentes são malas e preguiçosos ::bad:: ::bruuu:: . A tarde fui as Cataratas do Iguaçu. São muito mais bonitas do que eu imaginava, acho que todo Brasileiro tem que ir ao Rio de Janeiro, as Cataratas, ao Pantanal, ao Nordeste e a Amazônia.
A noite fiquei ali nos Hostel mesmo assistindo tv.

16º dia Sofrimento
Fui cedinho ao Paraguay ver se encontrava umas muambas pra trazer de presente a parentes e amigos. Que decepção. Só tinha porcaria. Comprei umas camisetas de times e nada mais ::bad:: . Não tive coragem de comprar mais nada. Tudo era suspeito. Lojas estranhas e vendedores mais estranhos ainda :twisted: . A tarde peguei ônibus pra voltar pra casa. Daí em diante foi só sofrimento. Peguei um busao brasileiro. Os caras não te dão nem bom dia. Estava cheio de sacoleiros, ou muambeiros, que vinham do Paraguay. O pessoal era estranho e não calava a boca. Não dava pra dormir. A viagem foi horrível e cheguei ao meu destino quebrado ::bad:: .

Quem tiver alguma duvida sobre qualquer assunto de minha mochilagem, estou a disposicao para responde-los seja via e-mail: osmar@chile.com ou msn: satelitalmsn@hotmail.com

Resumindo
Minha viagem foi decidida em cima da hora. Organizei tudo através de tabelas em Excel, onde coloquei Hostels, endereços, telefones, sites, preços, empresas de ônibus com linhas e horários. Tinha também organizado os passeios que faria, embora tudo isso tenha alterações. Mas no geral foi muito melhor do que eu imaginava. Conheci pessoas interessantes. Lugares interessantes. Culturas interessantes. Mas talvez o mais Importante de tudo, foi que me conheci melhor. Vi que tenho que fazer mudanças em mim mesmo. Assim como todas as pessoas, precisam de ajustes, percebi o tanto preciso melhorar em vários fatores.
Este Auto-Conhecimento, ou Auto-Critica, me ajudou a marcar novas metas pessoais na vida. Certamente farei mudanças profundas em mim mesmo.

Camaçari ganha Centro de Referência à Mulher


O Centro de Referência de Atenção à Mulher Yolanda Pires é resultado de um governo comprometido com o bem estar da população e com a criação de políticas de proteção às mulheres. A declaração foi feita na noite desta terça-feira (12/05), pelo ex-ministro da Defesa, Waldir Pires, que emocionado agradeceu a homenagem feita à sua esposa Yolanda Pires. Em discurso o prefeito Luiz Caetano destacou a importância de Yolanda Pires “como um exemplo na luta para garantir direitos de uma vida mais digna às pessoas”. A presidente da Câmara de Vereadores, Luiza Maia, e a secretária de Promoção da Mulher e da Reparação (Seprom), Aurenita Castillo, declararam que o Centro de Referência é uma vitória que se tornou realidade graças a luta para manter a integridade física e psicológica das mulheres. Na ocasião, Aurenita Castillo prestou homenagens ao prefeito Caetano, a vice-prefeita Tereza Giffoni, ao ex-ministro Waldir Pires, a presidente da Câmara de Vereadores, Luiza Maia e a vereadora Carmem, por meio de quadros simbólicos com a marca do Centro de Referência na Atenção à Mulher.

YOLANDA PIRES

Com uma trajetória política e social de dar inveja a muitas mulheres, Yolanda Pires, foi o nome escolhido para batizar o Centro de Referência na Atenção à Mulher, em Camaçari. Yolanda Pires já foi presidente do Movimento e Ação Integrada Social (MAIS), vereadora de Salvador, recebeu títulos de Cidadã Benemérita do Estado do Rio de Janeiro e de Brasília, além de ter escrito três livros. A esposa do ex-ministro Waldir Pires, faleceu em 2005 em decorrência de complicações cardíacas.

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Agência de Notícas Camaçari

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