Notícia uma viajante secular




O que se conhece como relato jornalístico de fatos e/ou assuntos de interesse público, passou por inúmeras modificações até chegar ao que é hoje. Lead, sublead, pirâmide invertida, intertitulos, ufa! São tantos os modelos para se construir uma notícia . Ah, é importante salientar que as mudanças nesse gênero de escrita ainda são mais que constantes.
Escrituras cunhadas em argila na Mesopotâmia , tábuas de pedras em Roma, Trovadores no sul da França , Gauleses (como Asterix e Obelix) na idade do ferro, Tipos Móveis de barro na China, até chegar a Gutenberg, o gênero noticioso percorreu o mundo. Se a notícia pudesse falar sozinha, ela teria muita estória para contar.



Viajando por séculos e séculos, a notícia informou, entreteve, magôo e marcou o imaginário das sociedades que a ela tiveram acesso. Revoluções, como a francesa, a industrial e a religiosa tiveram um apoio significativo da disseminação de informações da imprensa.
No Brasil, sua história começa com a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, era a Gazeta do Rio de Janeiro, uma publicação oficial. No entanto, a notícia nos moldes que se conhece hoje, chegava aqui no Brasil, de forma clandestina. Era o Correio Brasiliense, escrito por Hipólito da Costa, que exilado em Londres inaugurava oficialmente a impressa brasileira.
Com o advento da Internet, no século XXI, a notícia ganha um novo espaço, a web e um novo formato que possui várias definições, são elas: Webjornalismo, Jornalismo Digital , Jornalismo Eletrônico e Jornalismo On-line.
Com formatos e linguagens variadas, a notícia ainda é notícia. Mesmo passando pelo crivo dos interesses empresariais, políticos e econômicos ela não perderá a sua real essência.
É isso aí, o recado foi dado, rss.

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